Jorge
Carvalho do Nascimento*
A
jornalista e colunista social Maria Ribeiro Franco desenvolveu ainda na
infância o entusiasmo pelas práticas da comunicação. Nome sólido na mídia
impressa do Estado de Sergipe, tem 18 anos que ela comanda o caderno VIDA VIP,
no jornal Correio de Sergipe. Jornalista profissional, publicitária com
formação acadêmica universitária e também radialista por formação.
A
jornalista é filha de uma das mais tradicionais dentre as famílias da elite
econômica e política do Estado de Sergipe, com empresários e políticos
influentes. O seu pai é uma liderança política e sua mãe uma jornalista que
durante muitos anos atuou na mídia do Estado da Bahia.
O
pai, José do Prado Franco Sobrinho, empresário do agronegócio, foi prefeito dos
municípios sergipanos de Areia Branca e Nossa Senhora do Socorro. Foi também
deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe.
José Franco continua a fazer política.
Maria
Franco costuma afirmar que se inspirou na carreira de jornalista da mãe, Luzia
de Santhana Souza, que atualmente vive em Portugal. “Minha mãe sempre trabalhou
com comunicação, com jornalismo, e a gente sabe como é difícil ser jornalista,
ainda mais naquela época que era mais difícil ainda”.
Luzia
trabalhou na mídia impressa baiana, foi apresentadora de noticiário de TV e
manteve um programa de entrevistas e variedades na TV baiana. Maria Franco,
atualmente é uma jornalista com atuação em jornal impresso, mas confessa: “a
minha grande paixão é a televisão, eu sou completamente apaixonada por
televisão”.
Na
sua concepção, Maria considera possuir desenvoltura suficiente para trabalhar
no vídeo. Diz ter habilidade para se postar diante da câmera, além de gostar
desse tipo de trabalho. “Eu sinto muito prazer em falar com as pessoas através
do vídeo, da imagem. A culpa é da minha mãe”.
Explicita
afirmando que uma das suas brincadeiras de infância de maior preferência,
quando vivia em Salvador com a mãe, era apresentar telejornal. “Ela trazia pra
casa aqueles textos, já que na época não tinha teleprompter, era tudo lido na
mão. Eu sentava diante da mesa e começava a ler”.
A
jornalista Luzia teve uma boa experiência na mídia impressa. Maria afirma ter a
sua mãe trabalhado para a revista LET’S GO, que circulava em Salvador, São
Paulo e Rio de Janeiro. “Era uma revista muito luxuosa, muito exclusiva, que
minha mãe era colunista social. Ela falava sobre a sociedade baiana”.
Apesar
de todas as influências que recebeu da sua mãe, Maria Franco admite que quando
era estudante nunca aspirou ser jornalista. A sua pretensão era a de cursar Publicidade
e Propaganda, a profissão com a qual sonhava. Pontuava a oposição que o seu pai
fazia em face desta sua opção profissional.
“Eu
não escolhi fazer Jornalismo, eu escolhi Publicidade. O Jornalismo é que me
escolheu. Eu resolvi fazer Publicidade, porque eu sempre fui uma pessoa muito
criativa e a Publicidade me serve na minha profissão, imensamente. Eu uso a
Publicidade todos os dias, pra vender, pra criar, pra tanta coisa”.
Maria
Franco diz que o seu pai se opôs de modo contundente a esta sua opção,
considerando absurdo investir no ensino superior optando por tal carreira.
Afirmava que não haveria retorno econômico. Maria revela ter reagido informando
ao genitor ser aquele o seu sonho, o seu desejo de felicidade.
“Foi
a melhor coisa que eu fiz, eu não me arrependo. Minha mãe me incentivou. Minha
mãe sempre me via como uma comunicadora e eu sou uma comunicadora mesmo. Profissão
tem que ser prazer, não pode ser trabalho. Se você não tiver prazer com a sua
profissão, melhor não trabalhar com aquilo”.
Ingressou
no curso da Universidade Tiradentes - Unit e desfrutou do Centro de Comunicação
institucional como espaço no qual foi possível exercitar as práticas. Ainda
estudante foi estagiar na TV Sergipe e após colar grau, optou por ingressar no
curso de Jornalismo da Unit.
“Comecei
estagiando na TV Sergipe. Fiquei uma temporada em cada área da TV. Marketing,
Jornalismo, Pauta, Reportagem, Estúdio, Edição, Administração. Foi a prática
real do dia-a-dia de uma grande empresa que sempre foi a TV Sergipe, uma
afiliada da Rede Globo que manteve um padrão de qualidade incrível”.
O
estágio possibilitou que Maria Franco conhecesse a emissora de TV por dentro.
Ampliou os seus horizontes com a prática. Teve oportunidade de fazer quatro
cursos na Uniglobo, a universidade corporativa da Rede Globo de Televisão, onde
recebeu uma formação de qualidade elevada.
Quando
colou grau em 1996, já estava estabilizada em seu trabalho na TV Sergipe. Havia
ingressado como estagiária e posteriormente foi contratada como profissional.
*Jornalista, professor, doutor em Educação, membro da Academia Sergipana de Letras e presidente da Academia Sergipana de Educação.
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